quarta-feira, 20 de maio de 2015

Laranjeira

Magnetismo, como ímã
um alazão enfeitado de esmeraldas,
trás punhado de haxixe,
para cortejar Sherazade
Papagaio preso,
prisão,
colhe laranjeiras 
com os movimentos de um bebê

Fazuê

Um grande salto,
um atalho
Rochedos,
nascer do dia
Bagunça, babá
Dengô da ama seca
Agogô ou som da cuíca
Fazuê,
Turbilhão nas águas de um rio

sábado, 25 de outubro de 2014

Erística

Éris se apresenta,
Selene ainda não me vem visitar
Tanto sono!
Tolice...
Fome...
Uma pena.
Comerei chocolates.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Céu Paulistano

Céu Paulistano

Carros, pedras em movimento
Deslizam sobre as ruas
Nas noites paulistanas
Não vimos no horizonte acinzentado
mais que nuvens.

N
   U
       V
           E
                 N
                        S
Ou serão aviões?
Sobre os prédios
Cada janela clama
Vazia, solitária.
Ao zumbido dos mêtros
Iluminam a cidade
Como estrelas caídas

O
N
 Z
 E

Milhões
Cada qual, no teu mundo
"Próxima estação... Sé!"

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Viajando pelo mundo

Todos acreditam que ela nada sabe
Que ela nada vê
Enganam-se.
Ela vê tudo ao seu redor
Imagina o que está além de seus olhos
Tem o mundo inteiro através de sua janela
O cria, dá à ele suas cores preferidas

Tecelã

O poeta é um amante das palavras
Um artista que expressa sentimentos
Junta tetalhos
Rasbisca suas sensações
Seus desejos tornam-se palavras,
palavras que ganham vida.
Seus sentimentos são como um tear,
a cada deslizar de sua mente
contorce as letras...
Tecem versos

Recordações

Da pena ao papel,
mil sonhos à desenhar
Da sanidade à loucura,
apenas no versejar
Da tristeza à alegria,
da solidão ao amor,
traz à tona a nostalgia
dos momentos que já passara,
Recorda a felicidade,
cura a ferida,
que ainda não sanou